quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

As tarefas

As tarefas sempre precisam de um prazo de conclusão, senão, não são feitas.

Aliás, me impressiono com como os humanos (e eu também) conseguem se satisfazer com as circunstâncias em que vivem!

É, preguiça mata...

Por isso, vou tratar logo de sair desse computador e fazer meu almoço, pra depois desenhar robô!

E agora é sério; à tarde, vou desenhar robô!!!

Não vou ficar nem no 9gag.com nem no facebook nem no grooveshark, no blogger, nos emails e também não vou gastar tempo pra terminar a luminária customizada e não vou arrumar a cama e nem gastar meu tempo lendo webcomics e fingindo que estudo alemão até terminar essa coisa!

Sério!!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O Capitalismo

Era uma vez dois caipiras.
Um precisava de dinheiro, e vendeu seu burro para o segundo.
Na transação, o primeiro avisou: "só posso intregá u burro semanquivem!"
O segundo, gentilmente, aceita: "tá combinado!"

Na semana seguinte,  na hora e local da troca, os dois se encontram; o primeiro, sem o burro.
Disse o segundo: "e ondié quié que tá o burro?"
Ao que replicou o primeiro: "tá lá im casa! O burro morreu cumpadi!"
O primeiro, não querendo ser lesado: "pois então vosmecê devorve o dinheiro!"
Mas o segundo retruca: "ih, não dá! Gastei!"
"Então entrega o burro morto!" pede, espertamente, o primeiro.
-Mas o quié qui é qui vosmicê vai fazer com o burro morto?
-Rifá
-Mas o burro morto??
-Sim, o burro morto!

O primeiro trouxe, então, o burro ao segundo.

Duas semanas depois, os dois se encontram.
Após saudarem-se, como convém a dois bons compadres, o primeiro pergunta curioso ao segundo:
-Então cumpadi, como foi com o burro?
-Rifei. Vendi 100 pontos a 2 riais. Faturei 198 riais!
-Uai sô! Mas i ninguém recramô?
-Só o cumpadi qui ganhô.
-E o qui cê fez cum ele?
-Devorvi os dois riais pra ele!!!

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Essa não é original minha, é antiga, e o autor deve ter se perdido no tempo...
Mas ainda assim, mostra que é possível se obter lucro de burro morto!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Fincar a bandeira

Obter, tomar posse, conquistar, adquirir, conseguir, alcançar, ganhar...

Todos redundantes.

Certas coisas não são tão simples como "chegar na ilha deserta e fincar a bandeira".

A Lua, por exemplo, parece-nos perto, parece que a 'conquistamos'; mas é tão caro chegar lá...
Faz quarenta anos que um humano não vai lá...
E ainda assim, a única coisa que nos separa (da Lua) é um financiamento.

Nada que a Mega-da-Virada não resolva!

Mas tem coisas que, realmente, não são tão simples assim.
Coisas que exigem uma grande dose de inteligência, sabedoria, perspicácia... Ouso dizer fé...
Coisas que exigem todas as qualidades possivelmente encontradas num ser humano...
Coisas 'superiores'; que não estão prontamente disponíveis, não vendem em supermercados, não existe literatura satisfatória a respeito e que não podem ser mensuradas nem diretamente nem com instrumentos convencionais.

Precisamente essas coisas, tão particulares, é que concedem respeito e glória aos homens que as alcançam.

sábado, 1 de janeiro de 2011

O perdão

Conceder perdão é o ato de assumir, pessoalmente, a responsabilidade de outra pessoa.

A necessidade da existência de tal ato é que em diversas vezes, das mais variadas maneiras, terceiros podem -intencionalmente ou não- tomar atitudes que afetem nosso bem-estar.

Concedendo perdão a um sujeito estamos assumindo, frente a ele, que quaisquer reações, atitudes, condições, débitos e dívidas de qualquer ordem e espécie que venham a surgir como conseqüência de uma atitude específica sua, serão, integralmente, assumidos pelo concessor do perdão.

Seria algo como um prêmio de seguro com franquia nula e cobertura infinita.

Embora essa seja uma definição bem precisa da coisa, existem condições interessantes para analisarmos.

1- Quando um estranho esbarra em você, suponha num terminal de passageiros, e lhe pede desculpas, qual pode ser a mais extensiva conseqüência com que você terá de arcar? No pior dos casos, algum volume que você leva nas mãos ou braços poderá ir ao chão.
Entretanto já nos precavemos dessas coisas quando vamos a esse tipo de ambiente, o que reduz as chances de ocorrer acidentes desse porte.
Na grande maioria dos casos, o que ocorre é um mero desequilíbrio.

Isso nos faz conceder perdão, nesse tipo de caso, quase que por cultura; é algo meio que automático:
-Oh, me desculpe!
-Ok, de boas/Sem problemas/Não foi nada/Ah, deixa queto/...

Entretanto, veja o caso seguinte:
2- Quando um veículo esbarra no seu, no trânsito.
Não precisa nem definir o resto da situação. No melhor dos casos, houve apenas um raspão ou um encostão sem maiores danos, mas existe uma possibilidade não desprezível de que tenha ocorrido um pequeno amassado (lanternagem=R$250,00) ou um farol quebrado (R$50,00).
No caso de ter ocorrido os dois, são R$300,00.

Quem está disposto a perdoar R$300,00 mais o tempo do carro parado na oficina mais o tempo perdido do seu dia mais o modo de direção do cidadão?

Poucos.
Se é que existe alguém.

Mas o que as pessoas tem deixado de perceber é que o perdão é fundamental nas nossas vidas.
Cada perdão efetivamente concedido cria, no perdoado, uma sensação positiva para com o concessor do perdão. O concessor 'ganha pontinhos' para com o perdoado.
Isso é útil tanto com o(a) seu(ua) namorado(a) quanto com seu chefe ou seu subordinado.

Concluímos, então, que o perdão, embora seja difícil em algumas situações, é muito útil e importante nas nossas vidas.

Para os que quiserem procurar mais sobre o perdão, suas aplicações, seus aspectos mais conceituais e sua definição formal, recomendo procurar O Cara, que foi um dos maiores pregadores do ato de perdoar.