segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Falhas

Quantas falhas são necessárias para se considerar um sistema 'fadado ao fracasso'?

Depende do tamanho da falha, da frequência, da importância do sistema...

Computadores tem diversas falhas, mas muitas são desconhecidas. Além disso, mesmo que existam grandes falhas, é possível corrigir o sistema e torná-lo confiável novamente.

Quando carros envelhecem, suas peças deixam de operar como projetado e a frequência com que as falhas ocorrem sobe. Mas apenas depois de muitos anos manter um veículo torna-se insustentável, e a manutenção constante, preventiva e corretiva, pode fazer com que um carro normal tenha uma vida útil maior do que a de alguns humanos, sem contar que carros podem ser reformados e voltar à vida muito tempo depois.

O sistema de distribuição de energia tornou-se algo muito importante em nossas vidas, mas o fornecimento de energia não é 'vital' em todos os lugares. Sobrevivemos se faltar força em nossas casas. E nos lugares em que o fornecimento não pode parar, hospitais por exemplo, o sistema de distribuição não é descartado, mas complementado, por sistemas auxiliares de geração de energia que entram em ação quando o fornecimento de eletricidade da rede cai.

E todas essas falhas fazem parte do funcionamento das coisas.

Aliás, uma sociedade sem falências é uma sociedade com problemas.

A interrupção das coisas faz parte da vida e é tão importante quanto o surgimento e o crescimento.

Serve para marcar o tempo, solucionar problemas... até mesmo alegrar pessoas.

José Saramago que o diga!

Enfim, as falhas não são razão para decidir se um sistema é ou não 'fadado ao fracasso'.
Podem até argumentar sobre a viabilidade da coisa, mas não são indicadores finais e não podem ser levados em consideração sozinhos.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

MAAIZ BLOGZ!

Depois de impressionantes dois meses sem postagem nenhuma, nada como umas boas férias para por este outrora viçoso blog de volta aos trilhos!

Uma infinidade enorme de coisas apareceu durante esse tempo e as coisas continuam sim, muuuuito emocionantes em Barão Geraldo!


Algumas matérias se foram, outras não, mas como disse o fulano ao lado, "se colei ou se passei, o importante é que o semestre eu passei!".

Então, haverão muuito mais postagens, uma vez que agora eu tenho tempo, mas, por hora, basta saber que vou jogar CS e assistir Monty Python na primeira noite de férias com o pessoal que ficou nesse delicioso buraco dimensional que é Barrão
Geral, distrito da distinta Cam...trópolis!

E lembrando que dia 20 estarei, juntamente com a senhorita Geek, em Forta...praia até dia 28 então, caríssimos leitores tropicais, estejam avisados!

E para rir no final da noite, das internets direto pra vocês das internets...

O Retrovirus!

Até!

domingo, 16 de outubro de 2011

Steve Jobs e somalianos famintos

Recentemente, após a morte de Steve Jobs, homem muito influente nos últimos vinte anos, houve uma imagem compartilhada por muitos que dizia assim: "uma pessoa morre e cem milhões choram", com uma imagem de Jobs e, ao lado, uma imagem de crianças bem sofridas e o escrito "um milhão morre e ninguém chora".
Há uma assinatura de twitter que indica um usuário: @djwillie.


Provavelmente, o senhor Willie fez isso com a maior das boas intenções, com o objetivo de aumentar a consciência das pessoas sobre a péssima condição de vida que muitos tem.


Entretanto, depois de ver muitos outros cristãos repostando a imagem, parei para pensar e pensei comigo mesmo 'ei, onde Jesus entra nessa história?'.


Não foi, por acaso, por toda a humanidade que Jesus morreu? No entanto nós, cristãos, focamos muito de nossa vida apenas na morte de Jesus, o Cristo.


Não quero dizer que Jesus não foi importante ou que ele é menos importante que as pessoas que ele salvou. Ele é a peça mais importante sem a qual nada faz sentido, mas precisamos, seriamente, largar nossa pseudo-espiritualidade (que está muito confortável em adorar um senhor que não nos cobra todo dia) e adotar medidas que se importem mais com o que está presente, hoje, nas nossas vidas. O próximo.


Precisamos, com urgência, sair para conversar com as pessoas a respeito de seus problemas e confortá-las, ajudar os necessitados com suas necessidades e, entre nós mesmos, nos apoiarmos na luta diária que é peregrinar como cristãos nesse mundo tenebroso.


Onde foi parar nosso amor para com o próximo?

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Observadores

Como podemos nos relacionar com as pessoas se nós não somos ideais?


Fazemos besteiras a todo tempo.


Muitas são propositais (tá bom, admito), mas a grande maioria acontece sem nós sabermos...


Isso mesmo. Temos hábitos e princípios tortos que nos fazem agir sem pensar e que afetam as pessoas ao nosso redor.


E o pior é que se a sociedade em que estamos inseridos admite tais atitudes, ao comparar nossos atos com os dos outros, nos deparamos com a terrível realidade de que somos tentados a fazer o mesmo que eles simplesmente porque é costumeiro.


Daí, nossa visão se torna embaçada porque olhamos pelos filtros da conveniência, da tradição, da vontade e até mesmo da razão.


E porque não há um padrão seguro a ser seguido, todos constroem seus próprios mapas usando bússolas que não apontam para o mesmo canto.


(Por conveniência, para que se torne viável a vida em sociedade, tendemos a arbitrar um 'Norte'-padrão para cada grupo social em que estamos inseridos, mas isso é conversa para outro post)


Por isso é que ficamos perdidos, e nos sentimos vazios.


Depois da Relatividade de Einstein, muitos começaram a citá-la como um 'desmerecedor' de argumentos.


Se, afinal 'tudo é relativo', por que adotar o 'seu' 'Norte' e não o 'meu' 'Norte'?


O que estes não conseguem entender é que tudo é relativo sim, mas em relação a um observador, que pode ser qualquer coisa.


Sabemos que não há no universo um ponto preferencial de observação.


Então, o que precisamos é de um ponto de observação fora dele, com o qual a descrição de todas as coisas do nosso universo se torna mais simples.


Eu sei do que falo, mas muitas vezes ignoro isso e torno a observar o mundo a partir de mim mesmo, e isso me leva a tomar decisões precipitadas e atitudes irresponsáveis, erradas.


Ah... Por que não consigo simplesmente fazer o certo sempre?

Novelo de lã

Minha mente é como um novelo de lã.


Existem diversas coisas gravadas no comprimento do fio, mas ele está todo enovelado.


Consigo ver um monte de segmentos de ideias diferentes de uma vez só, e posso puxar um segmento interessante para vê-lo melhor.


Infelizmente, ser enovelado não é tão bom assim.


Por exemplo, ao lidar com pessoas ou objetos que exigem conhecimentos específicos -um nome, por exemplo- preciso girar o tal do novelo até encontrar um segmentinho que me lembre.


Depois de achar, é só puxar que vem tudo.


Mas ruim é quando você não acha o segmento... Você sabe que está lá, mas não sabe onde e nem como encontrar.


E quando usa pouco, vai ficando mais pro miolo (porque costumo deixar o que acho mais importante ou de uso frequente em locais mais visíveis), o que atrasa o processo de encontrar a informação.


Eu até poderia ficar triste por isso, tentar mudar... Mas estou aprendendo a ser feliz sempre.


Daí, nem ligo mais pra isso! As outras pessoas devem sofrer de problemas parecidos mesmo, então, pra que fingir que eu sou melhor que elas nessa área?


Já sou suficientemente insolente sem isso...

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Zele por seus objetos!

Quando você for fazer aquela 'experiênciazinha' com sua calculadora HP, tenha em mente o seguinte:

A danada da calculadora é um pequeno computador! Se você zoar com o sistema operacional, vai ter que formatar e colocar tudo de pé de novo!

O pequeno problema é que não escrevem sistemas operacionais pra ela, e ela não suporta boot de algo que não seja o próprio disco.

Então, quando for maltratá-la com uns programinhas tensos, lembre-se de que pode ser muito ruim perder, assim, por exemplo, o botão "on", que também funciona como 'cancel', 'off', 'cont'...

Não precisa quebrar tudo só pra aprender né?!

(aos que já fizeram a besteira: tirem as pilhas, a bateria da memória, e espere uns minutos com ela assim, morta. somente o firmware original sobra depois dessa, o que pode resolver uma maioria dos problemas!)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O valor das coisas

Muito já foi dito do valor que as coisas tem mas, na minha humilde e sincera opinião hoje, a essa hora da noite, as coisas adquirem o valor que nós as atribuímos.

Houve um tempo em que água potável era muito cara.
Hoje não é mais.
Amanhã, talvez, possa voltar a ser.

E sempre a "lei da oferta e da procura" se manifesta; de tal forma que não concedemos valor ao que nos abunda, mas pelo que nos é escasso, temos grande estima.

Ainda que seja óleo cru, uma substância grudenta, suja e poluente.

...

Já pude conhecer, nessa vida, muitas coisas. E as atribuí valores muito distintos.

Entretanto algumas delas ainda me surpreendem.
Não consegui atribuir valores nem equivalência a certas coisas que independem de minha vontade e disposição.

Essas coisas que me tiram o sono (às vezes), surgem 'do nada' e tem propósitos dos mais diversos.
Os que são do Caminho me compreendem...

...

Enfim, nunca, em minha vida, imaginei dar tanto valor a uma Enxada.
E olha que eu gosto de ferramentas...

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Post nº 50

Nesse post, vi o que já tinha escrito e cheguei à seguinte conclusão:


É melhor começar a seguir meus próprios conselhos!


Eu até pareço um sujeito razoável e resolvido com o que apareceu aqui, até mesmo quem me conhece mais de perto deve ter uma opinião positiva a respeito da minha pessoa, mas o fato é o seguinte: eu não sou, assim, essas coisas todas.
(aliás, se começasse a contar os próprios erros, ia faltar dedo...)


Mas acho que isso deve ser normal.


...


De qualquer maneira, melhor voltar a estudar =P

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Reações

Sempre me esforcei por ter um perfil similar em todos os momentos.


Não tenho perfil 'na universidade' ou 'na oficina' ou 'com os amigos' ou 'só na curtição' [hehe!].


Não é apenas uma questão de integridade, é uma questão de interface.
Dessa forma, pessoas que me conhecem em mais de um círculo de amizades podem esperar reações semelhantes mesmo em condições diferentes.


Faço isso para garantir que todos tenham o mesmo tipo de experiência comigo, obviamente, com mais ou menos intimidade.
A privacidade é mantida a nível pessoal ou a nível de grupo, dependendo do tipo de interação e das circunstâncias... É complexo =P


Isso só não funciona com máquinas... Elas sempre te tratam com uma impessoalidade latente...
Mas, felizmente, as pessoas são muito mais abundantes e divertidas do que estas!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Magnetis

Se tem uma coisa que me faz bem é a trilha sonora do Magnetis:


Solo


Ela estranhamente me ajuda a relaxar...


Invariavelmente, eu acabo por assumir um pouco a mais de responsabilidades do que eu posso levar.
Daí, quando todas as coisas me exigem ao mesmo tempo, ao invés de fazer algumas bem-feitas e deixar as outras pendentes, eu me esforço mais para deixar todas mediocres...


A pior parte é que uma vez que as pessoas te pegam com tempo livre e vêem o seu empenho, daí elas esperam um mesmo desempenho depois, quando você não tem mais tanto tempo...


Umas você tem medo de desapontar, outras você tem vontade de mandar se danar...


Enfim...


É a vida...


Imaginava que crescer fosse mais fácil =P

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Nerds

Agora, então, se você assiste a seriados esquisitos e joga videogame ou lê coisas de outras culturas você se torna um "Nerd"?!


Muito deste título foi banalizado, mas houve uma época em que apenas os bons eram detentores de tal reconhecimento.


Proponho a criação de um novo título, mais apropriado à realidade dos estudantes de exatas.


Porque, sinceramente, comparar um cidadão que assiste StarTrek a um que efetivamente resolve equações diferenciais usando a transformação de Laplace...


Eu mesmo não sei se me enquadro muito bem nessa categoria, pois embora já tenha sim jogado videogame quando era pequeno, hoje eu não mais invisto tempo nisso; não assisto à televisão; estou por fora dos seriados, tanto os antigos quanto os novos; não sou o estereótipo de "jogador de RPG" e não me importo tanto com gadgets, que são lançados a cada semestre.


Entretanto, sou apaixonado por inventos e ciências naturais e levo isso às últimas consequências. Gasto meu tempo estudando, projetando e curtindo a vida, como tem que ser.


Aos ofendidos, meus perdões. Simplesmente não gosto de ser comparado e rotulado com rótulos errados! (estereotipar até que vai, mas aplicar o estereótipo errado, caramba!)




Isso é um "nerd": http://www.gordonerd.com/




Isso é um "engenheiro": http://www.humornaciencia.com.br/miscelanea/pai-engenheiro.htm


Na minha humilde e sincera opinião, eu sou muito mais do de baixo do que do de cima...

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ensinos superiores...

No MIT eu ganharia créditos por fazer um motor elétrico na aula de física 3 (lá é física 2, mas não importa o nome); e se o motor passasse de 1950 Rpm, seriam 20 créditos.


1- Ou o sistema de créditos deles é muito diferente do daqui ou...
2- eles realmente tem um ensino superior mais legal.


E eu, aqui, calculando campo elétrico dentro de um dielétrico dentro de um capacitor...


ugh...


...


Ao menos vou saber pra onde apontam os malditos vetores do campo elétrico! caramba!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Um parêntese sobre a Igreja

Não sou muito de espalhar minhas convicções, mas postei isso recentemente num grupo cristão e, modéstia à parte, achei muito bem-escrito!

A parte entre colchetes foi colocada agora, para clarificação do texto original.

--

É bem fato que Jesus não nos deixou exemplo de organização como instituição, mas se tentarmos, individualmente, seguir seus passos, seu Espírito é poderoso para operar em nossas instituições.

Ele é quem cuida e supre a Igreja.
Se a Instituição demonstra vitalidade é porque ele tem sido gracioso.

Ontem os Gideões espalharam bíblias pelo campus da Unicamp, e eu me peguei observando como as pessoas liam a introdução e logo pulavam para o verso, onde estão as referências das respostas às perguntas existenciais.

Há a necessidade de explicação! Quem as guiará? Onde procurarão por apoio? Nem seus próprios discípulos o compreendiam!
Creio que a Instituição exerça parte importante na manifestação do Reino, porque quando somos organizados e nos mostramos um, o mundo vê que "a coisa funciona", mesmo apesar de nossos diferentes pontos de vista e opinião.

Lembrando que a Instituição não é um corpo de diretores ou um conselho eleito.
A Instituição somos nós.
Nós somos o corpo da Instituição.

Portanto, substituindo "nós" onde estava "a Instituição", na frase acima (e flexionando os verbos da maneira apropriada ^^):
Creio que nós exercemos parte importante na manifestação do Reino, porque quando somos organizados e nos mostramos um, o mundo vê que "a coisa funciona", mesmo apesar de nossos diferentes pontos de vista e opinião.

A unica parte alterada é [a] que cita o sujeito. A substituição de "a Instituição" por "nós" não altera o teor da afirmação.

Tenha paz e confie que Deus cuida de seu ministério, porque ele é soberano para usar o que quiser onde e quando quiser para efetuar a sua vontade.

E ele não é relapso, nem emotivo nem qualquer outra coisa [do gênero].

terça-feira, 3 de maio de 2011

Tempo e Espaço

A órbita da Terra tem raio aproximado de 1,49597887×10^8 km.
Em um ano solar, há uma revolução inteira.
Logo, desconsiderando a rotação em torno do seu próprio eixo, o percurso todo foi de 2*pi*1,49597887×10^8 km, o que nos dá 9,3995125×10^8 km.
Considerando que isso é invariável, podemos chamar "um ano" como "9,3995125×10^8 km de Órbita Terrestre em Tempo".


Daí, ao parabenizar a querida pessoa, diga:


"Parabéns por seus 9,3995125×10^8 km de vida!!"

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Estudar

Diria o especialista, que depois de começar, o difícil é parar!


Então, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo!


Adeus Facebook!


Agora, só amanhã de noite!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Just did it!

O carregador do celular não funciona...


Mas, eu tenho um super cabo USB que pode carregá-lo!


Para fazer isso, preciso de um driver de windows 32bits...


Meu windows é 64bits...


"Hmm... poderíamos rodar isso no Wine em Linux x64??"


LOL! Não!
Rodando isso em Linux, eu não poderia desenhar enquanto carrego o celular pela porta USB!!


Solução: baixar a máquina virtual do Windows XP x86 e colocar o driver lá dentro!!


Problem = solved!! XD

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Positivo

Tentar fazer amanhã melhor do que foi hoje.

Se, a cada dia, pensar nisso e me comprometer com isso, creio que, eventualmente, minha vida possa ser um exemplo muito bom a ser seguido.

...
Ah gente, quê isso! Eu posso sonhar, não posso?!

sábado, 9 de abril de 2011

Os do-contra

Mesmo que fosse uma anarquia, sem governo ou corporações, todos gostariam de usar sistemas de aquecimento e carros ou computadores, então, não podemos culpá-los por isso.

Ah, esqueci que, sem corporações, essas coisas seriam restritas a apenas uma parcela pequena da população, que soubesse projetar e construir essas coisas...

Antes da revolução industrial, pessoas morriam de doenças curáveis porque, embora houvesse a cura, os métodos de fabricação disponíveis não conseguiam suprir a demanda.

Agora que todos tem remédios para as várias cepas de gripe, reclamam porque o governo não dá tratamento estético gratuito, e culpam as empresas farmaceuticas por poluirem o ambiente.

Ok, concordo que tem sim muita sujeira no governo e nas empresas, mas eu prefiro isso a morrer de gripe ou morar numa caverna.
Isso sim, seria impacto ambiental nulo.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Universidades

A piada é velha, mas se a graduação fosse um filme, e fosse visto ao contrário, é sobre um pequeno grupo de pessoas que aumenta com o tempo, deixam vícios, entram em forma e rejuvenescem...

Vendo a coisa desse ponto de vista, realmente, tem alguma coisa muito errada com o ensino superior no mundo.

terça-feira, 22 de março de 2011

[Des] Orientadores!

prof. de polímeros: 'tem um plastiquinho que, ó... é du bão memo!'
 
prof. de ligas de titânio: 'pega uns retalhos lá no lab e FUNDE! tem uns fornos lá no [cita local obscuro do campus]!'
 
prof. de compósitos: 'é só botar um tanto assim de Kevlar que dá certo demais!'
 
prof. de projeto mecânico: 'não é o material, é a geometria...'
 
prof. de [mecânica] computacional: 'é... vai ter que usar [elementos] finitos mesmo...'

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E, claro, a frase suprema (da qual morro de medo quando um metido, aspirante ou formado engenheiro usam...):
"Vem na minha que dá certo!"

domingo, 13 de março de 2011

Os Dados

Nem sempre muito notada, mas incrivelmente importante, os métodos de aquisição e agregação de dados tem parte vital na vida de todos.


Se você não consegue observar o que está ao seu redor e fixar isso em algum lugar que seja de fácil consulta, os dados são perdidos e, com eles, todos os outros fatos e conclusões deduzíveis.


Portanto, para evitar que deixemos passar as coisas de diante de nós, ganhar EXPeriência, enfim, viver, abramos os nossos olhos e nossas mentes ao que nos cerca!



sábado, 12 de março de 2011

Bom

Eu não presto.

Você não presta

Ele não presta.

Nós não prestamos.

Vocês não prestam.

Eles não prestam.

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Infelizmente, nossos mais superiores e nobres atos de bondade são, como diriam os físicos, 'desprezíveis'.

Humanos são, simplesmente, muito ruins nessa coisa de 'ser bom'.

É triste, mas é a realidade.

terça-feira, 1 de março de 2011

Aço é muito denso!

Uma coisa é desenhar no computador e imaginar a coisa mais ou menos assim:


Pega uma régua e olha com muita introversão, virando-a para os lados em movimentos lentos. Imagina um "L" de lados iguais, com lado de um e um quarto de polegada. Você não sabe quanto é uma polegada! Vá no WolframAlpha e descobre que são 25,4mm... Pensa nos 25,4mm, olha seu dedão, olha a régua, e mede o dedo... Gasta quase dez minutos tentando encaixar 25,4mm entre a ponta do polegar e o risquinho logo atrás! Olha no relógio e descobre que perdeu os dez minutos e volta à introversão, pra decidir as dimensões do tal "L".


Depois de muita filosofia e pouca conta, você chega na conclusão de que um "L" de 1.1/4" de lado e 1/4" de espessura seria suficiente para o robô. Manda os resultados para o grupo de emails e espera a aprovação de todos.


>>FastFoward>>


Depois de tudo, vocês descobrem que não vai ter massa suficiente e o projeto não vai ser viável se não se reduzir a espessura pela METADE!


Ignora os riscos de dar tudo errado e lembra que o importante é deixar o robô pronto!


Vai no ferro-velho da cidade e encontra o perfil laminado (é o nome chique do tal do "L") que você precisa, mas compra aço pra fazer as peças de um outro projeto.




-Mas o quê isso tem a ver com o título do post??
-Ah! O post!
-Então, quando eu vi aquela metade de barra circular lá no chão eu nem tive dúvidas... Peguei ela, medi, vi que dava pra usinar oito mancaizinhos nela e comprei o aço pro sumô!
-...
-Que foi?
-Ainda não tem a ver com densidade do aço!
-Uh...
-É.
-Então, quando eu tentei levantar o tal pedaço de aço, ele me desequilibrou, e acabei por pensar no meu centro de gravidade.
-Como assim?
-Então, eu tenho uns 60Kg.
-Ok.
-E embora o pedaço tivesse um volume próximo de o de um pote de sorvete, ele pesava quase 20Kg.


D(aço) = 7,9 g/cm³

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Por que as pessoas fazem o que fazem

Todo mundo tem uma ocupação.


Ainda que seja vagabundo profissional (ficar mais de quinze horas numa cama não é pra qualquer um não!)!


E cada um tem um motivo para fazer o que faz.


Alguns motivos são muito fáceis de compreender.
Por exemplo, por que existem pessoas que gostariam de ser astronautas?


Alguns, entretanto, são muito mais obscuros.
Como saber o motivo que leva uma pessoa a escolher ser policial profissional no Rio de Janeiro?
Vai saber...


Eu gosto muito Mecânica.
E faço o que faço porque a genialidade humana começou nesse ramo!
Gente muito perceptiva aplicou conhecimentos sobre a natureza em coisas controláveis pelo homem, e grandes coisas aconteceram desde então.
Pessoas como Arquimedes e o tal do Leonardo de Vinci fizeram no passado aquilo que eu estudo hoje!
Dá um certo quê de satisfação saber que não se trata apenas de Cálculo e Física. Há muita criatividade atrás desses engenhos humanos!


O Cálculo e a Física são meramente ferramentas de otimização.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Experiência

20 anos não é pra qualquer um.


Muitas experiências...
Muitas histórias...


Satisfações e frustrações;
Surpresas agradáveis e desagradáveis.


Momentos relaxados; momentos tensos.


Mas, no checkpoint de 1/5 de fase, de uma coisa eu tenho certeza:
nada foi em vão.


O que não me mata pode tirar meus itens, meus pontos de ouro (de vida ou de magia...), me atribuir status negativos, me fazer voltar atrás, me levar a becos sem saída...
Mas ainda assim, uma coisa aquilo que não me mata não consegue me tirar:


EXP!!


Se o herói não morre, a exp NÃO se perde!!


E itens você recupera, fabrica novos; caminhos você aprende; dinheiro você ganha novamente; a princesa você salva de novo; o chefe você mata de novo; o jogo você finaliza de novo; mas a EXP nunca é perdida!


Um brinde à experiência!


Tornando mais capazes os personagens que treinam, desde 1974!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Dicas

Dica importante:

Não busque conselhos sobre garotas com um solteiro de trinta anos sem namorada que tem a cara do Sheldon.
Dê preferência ao gordinho míope da computação, que já está noivo.

Outra dica importante:

Se conselho fosse bom, não se dava de graça.
Exceto se o cidadão for muito seu amigo e se importar, verdadeiramente, contigo.

Mais uma dica digna de nota:

Tomar decisões é uma coisa que depende de conhecimento e de capacidade de interpretação.
Se você não tem dados, não pode concluir nada.
Se você não consegue interpretar os dados... Pode até terceirizar o serviço, mas não se fie num único analista.
Finalmente, sem dados e sem capacidade de interpretação, sugiro estudar o procedimento, coletar muitos dados e analisar demoradamente.
Para uma superior precisão, nada como um orientador interessado que já tenha experiência no assunto; mas não espere que ele resolva tudo por você.

Lembrando que os grandes gênios das artes e das ciências não se tornaram famosos da noite para o dia. Até mesmo Gauss teve que aprender e, provavelmente, errar, antes de alcançar sua imortalidade acadêmica.

Finalmente, a dica suprema:

Não importa o que as outras pessoas digam.
Termodinamicamente não existe, no sentido literal, almoço grátis.
Na melhor das hipóteses a entropia permanece constante, e você percorreu o ciclo de Carnot.

Ou seja, tudo o que você for fazer vai dissipar energia no ambiente e, quanto maiores as exigências, mais energia terá de ser gasta.
Esteja muito atento para que, perseguindo a perfeição, a entropia não tome conta da sua vida.

Seja eficiente em tudo o que fizer, seja fazendo robôs, estudando para o vestibular, criando banco de dados para organizar suas despesas etc. porque o custo da tentativa adicional pode ser maior do que o da eficiência máxima na primeira tentativa.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

As tarefas

As tarefas sempre precisam de um prazo de conclusão, senão, não são feitas.

Aliás, me impressiono com como os humanos (e eu também) conseguem se satisfazer com as circunstâncias em que vivem!

É, preguiça mata...

Por isso, vou tratar logo de sair desse computador e fazer meu almoço, pra depois desenhar robô!

E agora é sério; à tarde, vou desenhar robô!!!

Não vou ficar nem no 9gag.com nem no facebook nem no grooveshark, no blogger, nos emails e também não vou gastar tempo pra terminar a luminária customizada e não vou arrumar a cama e nem gastar meu tempo lendo webcomics e fingindo que estudo alemão até terminar essa coisa!

Sério!!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O Capitalismo

Era uma vez dois caipiras.
Um precisava de dinheiro, e vendeu seu burro para o segundo.
Na transação, o primeiro avisou: "só posso intregá u burro semanquivem!"
O segundo, gentilmente, aceita: "tá combinado!"

Na semana seguinte,  na hora e local da troca, os dois se encontram; o primeiro, sem o burro.
Disse o segundo: "e ondié quié que tá o burro?"
Ao que replicou o primeiro: "tá lá im casa! O burro morreu cumpadi!"
O primeiro, não querendo ser lesado: "pois então vosmecê devorve o dinheiro!"
Mas o segundo retruca: "ih, não dá! Gastei!"
"Então entrega o burro morto!" pede, espertamente, o primeiro.
-Mas o quié qui é qui vosmicê vai fazer com o burro morto?
-Rifá
-Mas o burro morto??
-Sim, o burro morto!

O primeiro trouxe, então, o burro ao segundo.

Duas semanas depois, os dois se encontram.
Após saudarem-se, como convém a dois bons compadres, o primeiro pergunta curioso ao segundo:
-Então cumpadi, como foi com o burro?
-Rifei. Vendi 100 pontos a 2 riais. Faturei 198 riais!
-Uai sô! Mas i ninguém recramô?
-Só o cumpadi qui ganhô.
-E o qui cê fez cum ele?
-Devorvi os dois riais pra ele!!!

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Essa não é original minha, é antiga, e o autor deve ter se perdido no tempo...
Mas ainda assim, mostra que é possível se obter lucro de burro morto!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Fincar a bandeira

Obter, tomar posse, conquistar, adquirir, conseguir, alcançar, ganhar...

Todos redundantes.

Certas coisas não são tão simples como "chegar na ilha deserta e fincar a bandeira".

A Lua, por exemplo, parece-nos perto, parece que a 'conquistamos'; mas é tão caro chegar lá...
Faz quarenta anos que um humano não vai lá...
E ainda assim, a única coisa que nos separa (da Lua) é um financiamento.

Nada que a Mega-da-Virada não resolva!

Mas tem coisas que, realmente, não são tão simples assim.
Coisas que exigem uma grande dose de inteligência, sabedoria, perspicácia... Ouso dizer fé...
Coisas que exigem todas as qualidades possivelmente encontradas num ser humano...
Coisas 'superiores'; que não estão prontamente disponíveis, não vendem em supermercados, não existe literatura satisfatória a respeito e que não podem ser mensuradas nem diretamente nem com instrumentos convencionais.

Precisamente essas coisas, tão particulares, é que concedem respeito e glória aos homens que as alcançam.

sábado, 1 de janeiro de 2011

O perdão

Conceder perdão é o ato de assumir, pessoalmente, a responsabilidade de outra pessoa.

A necessidade da existência de tal ato é que em diversas vezes, das mais variadas maneiras, terceiros podem -intencionalmente ou não- tomar atitudes que afetem nosso bem-estar.

Concedendo perdão a um sujeito estamos assumindo, frente a ele, que quaisquer reações, atitudes, condições, débitos e dívidas de qualquer ordem e espécie que venham a surgir como conseqüência de uma atitude específica sua, serão, integralmente, assumidos pelo concessor do perdão.

Seria algo como um prêmio de seguro com franquia nula e cobertura infinita.

Embora essa seja uma definição bem precisa da coisa, existem condições interessantes para analisarmos.

1- Quando um estranho esbarra em você, suponha num terminal de passageiros, e lhe pede desculpas, qual pode ser a mais extensiva conseqüência com que você terá de arcar? No pior dos casos, algum volume que você leva nas mãos ou braços poderá ir ao chão.
Entretanto já nos precavemos dessas coisas quando vamos a esse tipo de ambiente, o que reduz as chances de ocorrer acidentes desse porte.
Na grande maioria dos casos, o que ocorre é um mero desequilíbrio.

Isso nos faz conceder perdão, nesse tipo de caso, quase que por cultura; é algo meio que automático:
-Oh, me desculpe!
-Ok, de boas/Sem problemas/Não foi nada/Ah, deixa queto/...

Entretanto, veja o caso seguinte:
2- Quando um veículo esbarra no seu, no trânsito.
Não precisa nem definir o resto da situação. No melhor dos casos, houve apenas um raspão ou um encostão sem maiores danos, mas existe uma possibilidade não desprezível de que tenha ocorrido um pequeno amassado (lanternagem=R$250,00) ou um farol quebrado (R$50,00).
No caso de ter ocorrido os dois, são R$300,00.

Quem está disposto a perdoar R$300,00 mais o tempo do carro parado na oficina mais o tempo perdido do seu dia mais o modo de direção do cidadão?

Poucos.
Se é que existe alguém.

Mas o que as pessoas tem deixado de perceber é que o perdão é fundamental nas nossas vidas.
Cada perdão efetivamente concedido cria, no perdoado, uma sensação positiva para com o concessor do perdão. O concessor 'ganha pontinhos' para com o perdoado.
Isso é útil tanto com o(a) seu(ua) namorado(a) quanto com seu chefe ou seu subordinado.

Concluímos, então, que o perdão, embora seja difícil em algumas situações, é muito útil e importante nas nossas vidas.

Para os que quiserem procurar mais sobre o perdão, suas aplicações, seus aspectos mais conceituais e sua definição formal, recomendo procurar O Cara, que foi um dos maiores pregadores do ato de perdoar.