domingo, 16 de outubro de 2011

Steve Jobs e somalianos famintos

Recentemente, após a morte de Steve Jobs, homem muito influente nos últimos vinte anos, houve uma imagem compartilhada por muitos que dizia assim: "uma pessoa morre e cem milhões choram", com uma imagem de Jobs e, ao lado, uma imagem de crianças bem sofridas e o escrito "um milhão morre e ninguém chora".
Há uma assinatura de twitter que indica um usuário: @djwillie.


Provavelmente, o senhor Willie fez isso com a maior das boas intenções, com o objetivo de aumentar a consciência das pessoas sobre a péssima condição de vida que muitos tem.


Entretanto, depois de ver muitos outros cristãos repostando a imagem, parei para pensar e pensei comigo mesmo 'ei, onde Jesus entra nessa história?'.


Não foi, por acaso, por toda a humanidade que Jesus morreu? No entanto nós, cristãos, focamos muito de nossa vida apenas na morte de Jesus, o Cristo.


Não quero dizer que Jesus não foi importante ou que ele é menos importante que as pessoas que ele salvou. Ele é a peça mais importante sem a qual nada faz sentido, mas precisamos, seriamente, largar nossa pseudo-espiritualidade (que está muito confortável em adorar um senhor que não nos cobra todo dia) e adotar medidas que se importem mais com o que está presente, hoje, nas nossas vidas. O próximo.


Precisamos, com urgência, sair para conversar com as pessoas a respeito de seus problemas e confortá-las, ajudar os necessitados com suas necessidades e, entre nós mesmos, nos apoiarmos na luta diária que é peregrinar como cristãos nesse mundo tenebroso.


Onde foi parar nosso amor para com o próximo?

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